Este é o tipo de opinião que autoriza uma política pública devastadora para o meio ambiente, em plena emergência climática. Aquela que justifica desmatar aqui para plantar mudas ali.
Link ao artigo da Folha de São Paulo
Este é o tipo de opinião que autoriza uma política pública devastadora para o meio ambiente, em plena emergência climática. Aquela que justifica desmatar aqui para plantar mudas ali.Para arborizar áreas periféricas, São Paulo precisa desmatar o que existe? Representa Ganho? Onde? Quanto? Para quem?
No artigo, é citado que a área não era protegida, contrariando, inclusive, o laudo do CAEX, que considerou o local como Área de Proteção Permanente, além do Decreto Estadual 30.443/89, art. 4º, que protege a área.
O Movimento Salve o Bosque repudia a opinião dos advogados da Tegra e autores do texto na coluna da Folha de São Paulo de 2 de dezembro.
Piero Lissoni + Tegra Incorporadora
"Repensar o conceito de Progresso. Hj, já não cabe mais pensar em evolução, suprimindo a Natureza. A curva de aumento de temperatura do planeta já se descolou. É fato, não hipótese. As decisões e ações de 2025 já refletem em seguida. Crianças, adolescentes e jovens de agora já vão ter que arcar, conforme forem crescendo, c as consequências pesadíssimas de uma visão de mundo retrógrada e desconectada da realidade, definida agora por nós adultos, que tivemos formação em outro contexto de mundo."
Sem sinergia e soma, sem Preservar, Manter E Plantar, nosso destino é fatídico. O Alto da Lapa, o Butantã, o Morumbi e tantos outros bairros c vocação verde ñ tem que ser reduzidos à régua baixa do “Progresso”. Mas sim, as periferias devem ganhar também, além de infraestrutura, o verde de qualidade que tanto alivia temperaturas, regula chuvas, estabelece bons microclimas e ecossistemas e contribui p a saúde e bem-estar da população. Derrubar árvores p construir é, definitivamente, uma gde perda.
Devo concordar em um ponto c o texto: entendo q td tenha sido feito dentro da lei. Mas uma lei q urge ser revista, refinando as condições para a elaboração de laudos técnicos, fiscalização, TCAs, manejo, proteção de fauna, proteção de nascentes e cursos de água, segurança hídrica, períodos de poda/remoção..., colocando os impactos climáticos como um dos principais eixos de pensar.
SP ñ pode se dar ao luxo de abrir mão de suas áreas verdes consolidadas, mesmo c espécies invasoras e exóticas, por qualquer direito q se tenha.
Li com um sentimento de vergonha alheia a opinião desses advogados da Incorporadora Tegra. O que pensam, sentem e praticam reflete um sincero fracasso da raça humana. Valores velhos, visão pobre do que é a vida e da razão de estarmos aqui. Viemos a trabalho ou a passeio? E esses senhores?
Bastante isenta a opinião deles.
Nunes, o operador da motoserra.
Não é parque mas, tem uma área arborizada que merecia ser preservada. São Paulo perde com estas destruições. O Salesianos estavam com problemas financeiros? Tenho certeza que não
Comentários a: Por que São Paulo ganha com a venda do terreno dos Salesianos
.jpg)
Comentários
Postar um comentário