Abaixo Assinado: Manter o gramado natural da Praça Rosa Alves da Silva

A Sub Vila Mariana lançou um edital e já abriu os envelopes para trocar o gramado da praça Rosa Alves e Silva na Machado de Assis por..por grama sintética! 

Você sabia?

 Nem os moradores e frequentadores da praça sabiam e pedem ajuda para a comunidade, assinando o abaixo assinado! 

Querem levar ao Cades e CPM! 

Os frequentadores compartilham um grande gramado para várias atividades desde sempre, mas o projeto da Subprefeitura quer transformar esse espaço apenas num "campo" de rugby (nem tem dimensões oficiais pra isso) com grama sintética! 

Quem quer cultivar ilhas de calor? 

Leia, apoie e compartilhe! Envolve retirada de cobertura vegetal com troncos até 10cm. 



 

O problema

Não à redesignação do campo da Praça Rosa Alves da Silva como um "campo de rugby”  e à instalação de um gramado sintético na área atual com cobertura natural.  

O chamado "campão" é hoje usado por pessoas de diferentes perfis que promovem atividades diversas, como partidas de futebol, vôlei, atividades de ciclismo, piqueniques familiares, educação física de escolas do entorno, brincadeiras infantis, banhos de sol, plantio e cuidado de árvores frutíferas, a limpeza das latas de lixo e outros.

Acreditamos que as melhorias na praça devem ser realizadas de maneira não excludente e designar o campo como área para rugby seria  reduzir o uso do espaço a uma das muitas atividades que acontecem nele.

Além sisso, somos veementemente contra o uso de grama sintética pelos motivos que seguem:

  1. Temperatura muito mais alta e contribuição para aquecimento local (ilhas de calor): 

    A grama artificial é, basicamente, plástico + borracha + base asfáltica. Esses materiais absorvem muito mais radiação solar que a grama natural e podem atingir 60–70°C em dias de sol forte (em casos extremos, mais de 80°C). Além disso reirradiam calor para o entorno, aquecendo o microclima. Em áreas urbanas, a substituição de grmaa natural pela sintética amplia a ilha de calor e aumenta demanda por refrigeração nos arredores. 

  2.  Impacto ambiental negativo: 

    A maioria dos gramados artificiais usa grânulos de borracha (SBR) feitos de pneus reciclados e Fibras plásticas que se desgastam com o tempo. Com isso o atrito e o clima fragmentam esses materiais em microplásticos, que são carregados pela chuva para córregos e rios. Os grânulos também podem liberar metais pesados (zinco, cádmio), hidrocarbonetos e aditivos químicos. Pesquisas apontam que gramados sintéticos podem liberar centenas de quilos de microplásticos por ano, dependendo da intensidade de uso e do clima. 

  3.  Perda de funções ecossistêmicas:

     Trocar grama viva por plástico elimina a biodiversidade do solo (micro-organismos, insetos) além de inviabilizar a permeabilidade natural, capacidade de retenção e filtragem da água: grama absorve água, sintético cria superfície impermeável aumentando risco de enchentes e piorando a qualidade da água que escoa. 
  4.  Consumo de água não é zero: 

     Muitos acreditam que o gramado sintético elimina uso de água, mas a verdade é que em regiões quentes, é necessário molhar o campo antes de jogos para reduzir a temperatura. Em alguns lugares ele é molhado diariamente para remover odor, deixar superfície macia e baixar poeira.  

Para Assinar o Abaixo Assinado









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