Hibakujumoku: Outra lição das árvores que sobreviveram a Hiroshima (Procurando por uma descendente de uma Hibakujumoku na cidade de São Paulo, o ex-vereador Aurélio Nomura saberá algo?)

 

Em 06 de agosto de 1945, às 08:15, a temperatura em Hiroshima, Japão, subiu 4.000º C, matando imediatamente cerca de 66.000 habitantes da cidade e tudo que tivesse vida em volta.  

O ataque nuclear ainda dobraria seu rastro de destruição nos meses seguintes devido aos efeitos da radiação. Um dos capítulos mais terríveis da história da humanidade, que precisa ser lembrado como testemunho de nossa loucura e desatino. (Três dias depois, outra bomba estouraria em Nagasaki.) 

Manter a memória dos sobreviventes de Hiroshima é um ponto importante da cultura japonesa, ainda mais agora que muitos são bastante idosos. Em Hiroshima, a solução para isto foi atribuir a cada sobrevivente um “guardião de sua memória”, pessoas que se inscreveram pra ocupar este posto e contar às novas gerações o que os sobreviventes passaram. 

Outro testemunho do ataque nuclear, entretanto, é menos eloquente, mas não menos significativo: são 55 árvores que estavam em distâncias entre 370 m a 2,2 Km do hipocentro da bomba nuclear e sobreviveram à destruição em volta. Estas árvores são chamadas de “hibakujumoku”, que em japonês significa “árvore sobrevivente”. 

É espantoso que elas tenham voltado a crescer e nos testemunham a resiliência da vida vegetal em nosso Planeta. Uma Salix babylonica (salgueiro-chorão, na foto) é uma destas árvores. Se ela chora por todas as formas de vida que se extinguiram naquele momento fatídico, é também o símbolo da renovação e da esperança de paz. 

Que possamos sempre honrar estas sobreviventes, fazendo de nossas vidas uma ode à paz e a este planeta que habitamos com elas. 

Pra lista completa das 55 árvores sobreviventes, acesse: https://glh.unitar.org/en/trees-in-hiroshima/ a

Hibakujumoku: A lição das árvores que sobreviveram a Hiroshima


Da TV NHK, Hometown Stories, árvores sobreviventes de Hiroshima


Não achei em São Paulo uma árvore descendente de uma Hibakujumoku,
No Jardim Botánico de Buenos Aires há um Gingko Biloba descendente de uma Hibakujumoku
O ex-vereador é Pai do Túnel Sena Madureira saberá se há alguma?

Aurélio Nomura em campanha para vereador e o Túnel Sena Madureira (não se elegeu!! Uf!)


Visita do prefeito de Hiroshima ao Brasil

 

Em virtude das comemorações dos 120 anos do Tratado de Amizade Brasil-Japão, do aniversário de 60 anos da Associação Cultural Hiroshima do Brasil e dos 70 anos de lançamento da Bomba Atômica sobre a cidade de Hiroshima, o prefeito de Hiroshima, Kazumi Matsui, e delegação visitam o Brasil neste mês de outubro. Segue programação da visita abaixo. 

Cerimônia de plantio na Câmara Municipal de São Paulo

No dia 23 de outubro, sexta-feira, o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Antonio Donato (PT), e o 1º Secretário da Casa, o vereador Aurélio Nomura (PSBD), recebem a visita do prefeito Matsui e do presidente da Câmara Municipal de Hiroshima, Masanori Nagata, na Sala Tiradentes, no 8º andar do Palácio Anchieta, e na sequência, participarão da cerimônia de plantio de uma muda de gingko biloba no jardim localizado na entrada principal do edifício.

Conta a história que um mês após o bombardeio americano à cidade de Hiroshima, ocorrido em 6 de agosto de 1945, um exemplar de gingko biloba foi encontrado próximo a um templo budista a menos de 1 km do centro da explosão. O templo havia sido destruído, mas a árvore estava intacta.

Durante a reconstrução do templo, a árvore foi preservada e as pessoas que visitam o local fazem ali suas preces pela paz mundial. No ato que será realizado entre as autoridades japonesas e os parlamentares brasileiros, o plantio da muda representará o compromisso das cidades de São Paulo e Hiroshima para a cultura da paz.a

Visita do prefeito de Hiroshima ao Brasil



Na Praça Memorial Vladimir Herzog plantaram um Gingko Biloba quando esteve o Prefeito de Hiroshima, o ex-vereador Aurélio Nomura aparece na placa quebrada!
(A árvore e a placa foram depredadas!Depois disso plantaram uma pitangueira no local, não conseguiram uma Gingko Biloba)


Lástima que para o Pai do Túnel Sena Madureira, Aurélio Nomura outras árvores, como as mais de 300 que serão cortadas se se faze esse projeto, não são importantes...

Saberá o senhor Aurélio Nomura se há uma descendente de uma Hibakujumoku em São Paulo?

Se importará?

E se há uma no trajeto do Túnel Sena Madureira?

Ainda bem que  não se elegeu!!


Se alguém sabe se há uma Hibakujumoku deixe um comentário ou mande um e-mail para

naoaotuneldasenamadureira#gmail.com
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Obrigado

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