PL da Devastação! O Su1cídio como projeto político!

 


Aprovado no Senado, o Projeto de Lei 2.159/2021 foi aprovado na Comissão de Meio Ambiente do Senado e agora avança para outras etapas no Congresso. A proposta muda profundamente o licenciamento ambiental no Brasil — o principal instrumento de controle de impactos ambientais.

Entre os pontos mais polêmicos:

Autolicenciamento: empreendimentos de médio impacto poderão obter licença apenas com autodeclaração, sem análise técnica prévia.

Isenções perigosas: atividades agropecuárias e obras militares podem ficar dispensadas de licenciamento.

Anistia a infratores: empresas que operam sem licença poderão ser regularizadas sem punições.

Pesquisadores e especialistas alertam: isso pode aumentar o desmatamento, a poluição e os conflitos com comunidades tradicionais.

Enquanto isso, o argumento do setor econômico é de que o projeto “destrava investimentos” — mas a que custo?

. A coordenadora do Observatório do Clima, Suely Araújo, critica o texto por permitir o licenciamento na modalidade LAC para empreendimentos de portes e potencial poluidor pequenos e médios, só excluindo os de grande impacto ambiental.

“[Os grandes empreendimentos] não pegam nem 10% dos processos. Ou seja, 90% dos processos de licenciamento no Brasil vão passar a ser um apertar de botão e a licença está impressa. É isso que eles estão fazendo. Os empreendimentos que têm EIA [Estudo de Impacto Ambiental], que eles estão excluindo da LAC, são aqueles empreendimentos gigantes”, disse.

Ela cita as barragens de Mariana e Brumadinho, que romperam em Minas Gerais (MG), como exemplos de empreendimentos de médio porte. “Grande parte dos empreendimentos minerários, que são muito impactantes, não são classificados como grande porte e grande impacto”, completou.

. Os senadores reclamam que os processos licitatórios no Brasil são lentos, cheios de regras contraditórias, e que dificultam o desenvolvimento econômico, como destacou o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA).

. PL é criticado pelo Ministério do Meio Ambiente. Para o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco. O texto fragiliza os licenciamentos e traz retrocessos ambientais já rejeitados pelo STF.

Abaixo Assinado PL da Devastação

Comentários

Páginas mais visitadas

Em 2020 a sociedade civil apresentou à Subprefeitura e ao CADES Vila Mariana um projeto para implantação do Parque Linear Embuaçu II

Marcos Monteiro, Secretário Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, sobre o Projeto do Túnel Sena Madureira: "O Instituto de Engenharia lançou um material com sugestões que serão consideradas durante o processo."