Clareza nas obras do plano de expansão nas áreas do Instituto Butantan

 


A importância deste abaixo-assinado

Iniciado por catarina silva

Prezados(as) amigos(as),

Conforme  já  divulgado  na  imprensa, foi aprovado  novo Plano Diretor  do  Instituto  Butantan,  entidade pública estadual,  o  qual  prevê  a  destruição  de milhares  de árvores,  com a  supressão  de  importante remanescente da Mata Atlântica, para  a  expansão  do parque fabril,  laboratórios  e  unidades administrativas. 

O  referido  plano  foi desenvolvido  e  contratado  pela  Fundação Butantan,  entidade de natureza privada, responsável  pela  gestão  de  recursos  e  comercialização dos produtos  viabilizados  pelo  Instiruto.

Não  bastasse  a  supressão deste importante  remanescente da Mata Atlântica  da  Capital, será feita  a  expansão  da  atividade  fabril no  local,   com  nova  central  de medicamentos, biotério, edificio  garagem, entre  outros equipamentos.  A expansão  ocorrida por volta  de  2020  já  acarreta    grandes  danos  para  a população  local, com  ruidos  permanentes  vindos  principalmente  do novo Biotério.

Importante  frisar  que não  se  trata  de  uma  atividade  industrial com baixo  risco ou  impacto  ao  entorno  residencial.  Por  sua  natureza,   a  atividade  gerida  pela  Fundação Butantan implica  em risco  biológico  à  comunidade e  deveria  ser  expandida  para área  de menor exposição humana,  como a Fazenda São Joauim do Instituto ou, ainda,  para  a áreas industriais,  como o bairo  vizinho do Jaguaré.

Além  disso, recai  sobre a  aprovação do  projeto  uma suspeita que  pode  contamina-lo:

Em razão da área ser  tombada   pelo Condephaat desde 1981, qualquer alteração no conjunto de edifícios e no seu entorno precisa ser analisada pelo órgão, ligado à Secretaria de Cultura do governo estadual.

O projeto  do  Plano Diretor foi  elaborado pelo escritório do arquiteto Carlos Augusto Mattei Faggin,  que também era presidente do Condephaat,  conforme divulgado  pela ADUSP (Associação dos Docentes da USP).

Em razão  desse  fato, a Diretoria da FAU emitiu nota na qual afirma que “não considera saudável essa dupla atuação (…), já que se configura uma situação com grande potencial de conflitos de interesses”.

Do  modo  que  está, o  projeto  possui  os  seguintes problemas:

  1. A mata é tombada e não pode ser suprimida
  2. Há uma enorme carência de áreas verdes na cidade
  3. Não adianta fazer compensação ambiental em outro local, a mata faz parte de um corredor ecológico sendo essencial para a fauna existente
  4. O patrimônio imaterial do bairro será atingido (sossego, paisagem, impacto na temperatura e na qualidade do ar)
  5. Existe um risco biológico inerente a atividade industrial gerida pela Fundação, incompatível com a área residencial que envolve o Instituto
  6. Como apontado pela Profa. Raquel Rolnik, existem áreas livres e galpões abandonados na região do Jaguaré que atenderiam as necessidades do Butantan sem prejudicar a natureza e a comunidade
  7. Possível conflito de interesses no processo de aprovação pelo Condephaat

Precisamos do  apoio  da  comunidade  para  preservar a  natureza do bairro e  da  cidade, venha  participar!

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