Pela recomposição da Sena Madureira e da Souza Ramos-Abaixo Assinado
Iniciado por Movimento Salvem a Sena Madureira
A importância deste abaixo-assinado
Vitória da sociedade! Mas ainda há muito a fazer.
O contrato entre a prefeitura e o Consórcio Expresso Sena Madureira, antiga Queiróz Galvão, foi cancelado! E o Consórcio está responsabilizado de promover “as medidas necessárias para a recomposição da Avenida Sena Madureira, com a devolução da via ao estado anterior ao início da obra, em especial com a finalização das obras emergenciais na Av. Maurício Klabin (“Frente Klabin”), bem como efetue a desmobilização do canteiro de obras, restituindo-se a área à Prefeitura de São Paulo, livre e desembaraçada”.
Agora é acompanhar como e quando será feita essa recomposição. Seguem nossas reivindicações:
- reposição das árvores no corredor verde da Sena Madureira;
- reposição da vegetação da encosta Maurício Klabin e segurança da comunidade Souza Ramos;
- que a Sena Madureira seja recuperada: retirada dos tapumes, reforma da ciclovia, do asfalto e dos canteiros centrais, que estão danificados;
- que os responsáveis por esses crimes e gastos indevidos do dinheiro público sejam responsabilizados
- que não seja aberta nova licitação. Ao invés disso, que a Prefeitura abra um canal de comunicação com a sociedade para buscar uma solução com menos impacto ambiental e social.
Abaixo, segue o texto original do abaixo-assinado:
À Prefeitura Municipal de São Paulo – Sr. Prefeito Ricardo Nunes
À Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito – Sr. Celso Gonçalves Barbosa
Abaixo assinado pela paralisação das obras do Complexo Sena Madureira
Nós, Moradores, Conselheiros Municipais, Associação de Moradores da Vila Mariana, Comunidade Souza Ramos e coletivos, vimos pedir que parem as obras do Túnel Sena Madureira e manifestar REPÚDIO ao imenso descaso da PMSP com os cidadãos paulistanos. Sem ouvir ou informar adequadamente a população, a PMSP pretende pôs em andamento uma obra de imensas proporções, de valor astronômico, baseada em um projeto ultrapassado que oferece enorme impacto ambiental (aterro da nascente e córrego Embuaçu) e social (desalojamento repentino dos moradores da comunidade Souza Ramos). Sem falar na derrubada de centenas de árvores cinquentenárias da região.
Destacamos que tal obra, nomeada “Complexo Sena Madureira”, está entre as fronteiras das bacias hidrográficas dos córregos Sapateiro e Embuaçu/Ipiranga (oeste/leste) e não atende ao planejamento de metas prevista no Plano Diretor Estratégico (PDE), indo contra os preceitos adotados na revisão do PDE, incluído no artigo 8, o item 6 (VI), a dimensão climática.
Embora o EVA (Estudo de Viabilidade Ambiental) reconheça que o local está em uma área de relevância de recursos hídricos subterrâneos e superficiais, nominando a nascente e córrego Embuaçu, e observa a presença e a importância de se preservar a vegetação significativa junto aos corpos d’água presentes, dezenas de árvores já foram suprimidas da encosta da nascente.
Na porção oeste, onde se encontra a bacia do Sapateiro, a vegetação significativa do corredor verde da Rua Sena Madureira, que integra planejamento de interligação entre o Parque Ibirapuera e Aclimação, este tapumado para retirada de dezenas de árvores adultas.
A obra ignora tramites fundamentais democráticos e de transparência para o desenvolvimento do projeto, gestão e participação da sociedade, excluída de todo diálogo.
Coloca em risco a vida de mais de 100 famílias expulsando-as de suas casas do dia para noite, com um aluguel social de 400 reais por 6 meses, assentadas sobre uma ZEIS.
Numa perspectiva de mobilidade urbana de massa, diretriz do desenvolvimento planejado pelo município, a obra é incentivadora do transporte individual, ultrapassado pelo DOT (Desenvolvimento Orientado pelo Transporte Sustentável).
Desconsidera as severas mudanças climáticas já em andamento na cidade de São Paulo, ou com chuvas torrenciais de verão, alagamentos e ventos fortes com quedas de milhares de árvores e no inverno seca extrema, qualidade péssima do ar, inversão térmica, exibindo altas temperaturas. As ilhas de calor cada vez mais evidentes e com consequências nefastas para a saúde física e mental da população.
Atualmente, depois de uma grande mobilização da população, as obras estão paralisadas pela justiça, mas a prefeitura ameaça derrubar a liminar e voltar com carga total. Por isso, precisamos do seu apoio. Essa obra desnecessária e corrupta tem que ser suspensa e os envolvidos tem que ser responsabilizados criminalmente pelos danos ambientais e pelas irregularidades do processo de aprovação da obra.
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